Tiago Carvalho eleito para a Direção do Comité Paralímpico Europeu

Tiago Carvalho foi este sábado eleito para a Direção do Comité Paralímpico Europeu (EPC), durante a Assembleia Geral realizada em Londres. O também vice-presidente do Comité Paralímpico de Portugal (CPP) alcançou a eleição para o cargo de Vogal logo à primeira volta, com 30 votos em 46 possíveis, assegurando a presença nacional no principal órgão de decisão do desporto paralímpico europeu para o quadriénio 2025-2029.

“É uma enorme honra ter sido eleito para a Direção do Comité Paralímpico Europeu. Este resultado reflete o trabalho que temos desenvolvido em Portugal e abre uma nova etapa de compromisso: colaborar ativamente para um movimento paralímpico europeu mais inclusivo, inovador, íntegro e cooperativo. Encaro esta responsabilidade com entusiasmo e determinação, certo de que juntos podemos continuar a fortalecer o desporto paralímpico em toda a Europa”, afirmou Tiago Carvalho após a eleição para o orgamismo que continuará a ser liderado pelo neerlandês Raymond Blondel, reeleito para novo mandato.

Também o Presidente do CPP, José Manuel Lourenço, destacou a importância deste desfecho eleitoral:

“É com enorme satisfação que registamos a eleição de Tiago Carvalho. Representa não apenas o reconhecimento das competências e experiência do Tiago Carvalho, mas também a valorização do trabalho que Portugal tem desenvolvido no movimento paralímpico europeu. A presença de Portugal numa instância europeia desta relevância é muito importante não só para o País, mas também para o CPP, e demonstra que estamos a cumprir o nosso trabalho de forma consistente. Conseguir a presença em órgãos internacionais é um dos objetivos estratégicos para o atual mandato.”

Tiago Carvalho, recorde-se, apresentou a sua candidatura assente em três pilares fundamentais — Integridade, Inclusão e Inovação. Jurista de formação, tem desenvolvido uma carreira marcada pelo compromisso com a integridade, a segurança e a equidade no desporto, acumulando experiência em organismos internacionais como, por exemplo, na Comissão de Ética e Jurídica do Comité Paralímpico Internacional, no Tribunal Antidopagem e no Painel de Recurso de Classificação, o que lhe confere uma visão multidisciplinar e lhe permite contribuir ativamente para o combate global à dopagem e para a defesa dos princípios do desporto limpo.

Esta eleição reforça o papel de Portugal como ator relevante no panorama paralímpico europeu, num momento em que se consolidam projetos de grande impacto, como o QIS All In, coordenado pelo CPP e apoiado pela Comissão Europeia através do programa Erasmus+, que visa criar um processo de certificação de qualidade em acessibilidade para instalações desportivas.

Com esta vitória eleitoral, Portugal dá mais um passo na afirmação do seu compromisso com um movimento paralímpico europeu cada vez mais inclusivo, inovador, cooperativo e íntegro.